RADAMANTO
Ribamar da FonsecaEscrevi este romance de ficção pensando na grandiosidade do território nacional, legado dos nossos antepassados. Gerações de portugueses e brasileiros delinearam nossas fronteiras até aos primeiros contrafortes da Cordilheira dos Andes. Hoje, constatamos o quanto é difícil mantê-lo a salvo da cobiça internacional e também da ação deletéria de maus brasileiros ciosos da riqueza fácil e a qualquer custo.
Mantenho, em princípio, o mesmo cenário do romance O Caçador de Jacarés, a fabulosa região amazônica. A diferença básica está centrada nos jovens médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários que servem ao Exército, com voluntários, na fronteira noroeste do Brasil. A história desses profissionais da área de saúde, eu procurei retratar no realismo fantástico da aventura do médico Radamanto, pensando homenageá-los.